Vida de escritor

Pessoal, essa experiência com o blog despertou em mim uma vontade de ser escritor.

Andei pesquisando e descobri que escrever é muito legal! A gente cria personagens, histórias e até mundos, totalmente novos. Coisas que só existem na nossa cabeça e que quando colocamos no papel (ou no computador) dividimos com as outras pessoas.

Um escritor pode escrever sobre qualquer assunto.

Eu, por exemplo, poderia escrever uma biografia: a minha. Seria uma história recheada de aventuras, com um protagonista carismático, na qual ele/eu enfrentaria várias dificuldades (aqui entra a falta de atenção, esquecimento, não ter juízo e tantas outras coisinhas que me fazem levar um montão de broncas e ocorrências e formam esse ser único e maravilhoso – indireta para minha linda mãe. Me desculpe por ontem, tá?). 😬😬

Ainda relacionado com a minha vida, eu poderia escrever um texto ficção, mas daqueles que acarretam aquela legenda “baseado em fatos reais”. Seria sobre um herói, um menino de 12 anos, que descobriu que sua mãe deu à luz à filha do Senhor das Trevas. Tudo culpa da sessão de filmes de terror B que ela viu há 10 anos. A capeta-mor quando entrasse na puberdade assumiria a sua verdadeira forma, uma coisa horrorosa de se ver, e daria início ao seu plano de dominação da humanidade através da criação de inúmeros canais com vídeos sem noção que hipnotizariam e zumbificariam todos que os assistissem, formando-se com isso, uma legião de seguidores. A leitura não teria vez, já que quase ninguém leria. Caberia ao herói, único com capacidade para destruir esse plano maléfico, impedir a completa destruição dos cérebros de uma geração. 👹👹

Outra ideia que surgiu era escrever um “livro de receitas ao contrário”. Como eu sempre estrago tudo o que cozinho, o livro teria as fotos das receitas destruídas e o passo a passo do que NÃO se deve fazer, para garantir que ela seja um sucesso. Agora, o leitor também poderia seguir o livro direitinho se o seu desejo fosse de trollar alguém, ou se fosse ocasião de receber aquela visita chata com um bolo que fizesse com que ela nunca mais retornasse, ou se a vontade de se vingar do chefe que não deu a promoção merecida falasse mais alto, entre tantas outras opções (vizinha fofoqueira, cunhado folgado, namorado(a) traidor(a), crush que não te dá a mínima etc.) que garantiriam no mínimo boas risadas quando a vítima provasse o resultado do que foi cozido com tanto “carinho”. 🙃🙃

E a última ideia que me passou pela cabeça foi uma distopia. Andei lendo isso em vários blogs e achei a palavra diferente e bonita. Faz com que a gente pareça inteligente. Fui pesquisar no guru da internet. Eu poderia copiar o significado aqui, mas é muito complexo então, decidi resumir. Em uma história, é quando você cria um mundo imaginário, dominado por um líder autoritário, onde a sociedade sofre um forte controle e é oprimida. Na verdade, é meio o que acontece aqui em casa quando a minha mãe não me deixa ficar o tempo todo no videogame, mas eu achei bem legal.

Geralmente, se passa no futuro. Aí, resolvi criar a seguinte distopia: em 2300, o Ser Supremo seria a imagem e semelhança do Paulo Avatar e a Chica seria a líder autoritária. Com uma peruca que lembraria um capacete e vestida com uma capa preta, ela forçaria a todos que assistissem incansavelmente apenas aos clipes de seu gosto musical e participassem do seu Show de Calouros Mortal. Quem gostasse das suas músicas dançaria sem conseguir parar e até morrer, e aqueles que não curtissem, tentariam acabar com a tortura cometendo atos contra a própria vida. Para piorar, todos teriam que se comunicar como ela, ou seja, através de versos musicais. Os Rebeldes, habitantes que se negassem a usar forma tão tosca de fala, teriam a língua arrancada. Até que surgiria um menino, escondido desde cedo por ter uma deficiência que se mostraria a maior arma contra esse sistema opressor: a sua mudez. Esse herói seria treinado por um anão verde que apenas conversaria por meio de parábolas e enigmas. Como o menino nunca entendia o que o sábio anão esverdeado dizia, ele acabou por desenvolver a sua maior habilidade: a capacidade master de simplesmente não prestar atenção no que ele não queria. Assim, mudo e sem o massacre auditivo ao qual as pessoas eram submetidas, ele derrotaria a líder mais mortal que um povo já viu.

Viu gente como ler e escrever é bom?! Aumenta a criatividade, melhora o português e é divertido. Já pensaram em escrever um livro? Espero que se um dia eu escrever de verdade que vocês curtam e me leiam. 😝😝

P.S. Tirinha da http://www.recantodachefa.com.br por Viviane Machado

19 comentários sobre “Vida de escritor

  1. Giulia Rodrigues

    Caramba, você fala das minhas ideias, mas as suas são muito mais legais!!! Ah, e existe um reality show próprio pra quem cozinha mal, acho que pegaram a ideia do seu livro de receitas ao contrário Haushaushaushu Chama Mandou Bem e tá na Netflix. É cada tosqueira culinária lá!!!!!

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